Palestinos, indígenas, camponeses, o agro e o capital desumanizador

Por Luiz Fernando Leal Padulla*

O que está acontecendo na Palestina é similar ao que ocorreu – e ainda ocorre – com outros povos nativos. No entanto, a força absurda usada contra os palestinos, descomunal e desumana, é ainda mais gritante pois visa dizimar o mais rápido possível essa população. Não à toa que podemos classificar o que o estado pária de “israel” faz como limpeza étnica. Afinal, é esse o objetivo final. Destruir, ocupar e explorar. E, como se sabe, mas a mídia corporativa tenta omitir, esse processo de espoliação não começou com a reação da resistência palestina em 7 de outubro de 2023, mas remota ao ano de 1948 quando foi oficializado o estado sionista de “israel”.1

Qualquer semelhança com o que ocorre com o Brasil e os crimes e avanços territoriais do agronegócio, não é mera coincidência. Desde os tempos remotos, com a invasão europeia no Brasil, os povos originários foram dizimados, com discursos de supremacia europeia, que consideravam os indígenas “seres desalmados”. Posteriormente, fizeram o mesmo com os negros, quilombolas, ribeirinhos, principalmente durante a ditadura militar que promoveu a ampliação maciça da exploração/destruição das terras, e usando-os como escravos de lavouras.2

Em escala mundial, o capital sempre teve seu interesse colonial, expulsando povos inteiros de áreas de seu interesse – sejam para recursos e extrativismo, seja para facilitar negociações e a passagem de mercadorias. Foi assim, por exemplo durante a chamada “Revolução Verde” – que, por sinal, recebe esse nome para contrapor a ideia “vermelha/comunista” que acontecia em escala global pela distribuição de terras para os povos, como João Goulart pretendia fazer no Brasil, por exemplo, através da Reforma Agrária.3 Todos sabem que fim isso levou: golpe militar em 1964 – e, como sempre, sob a batuta dos EUA.4

Ao dominarem países e territórios de seu interesse, promovem o lobby direto em seus parlamentos através de congressistas “comprados” por empresas multinacionais e corporações do agronegócio, formando a chamada “bancada ruralista” ou, como denunciou Maria-Monique Robin em seu livro/documentário5, usando os próprios governos para que introduzam seus diretores/CEOs em ministérios e pastas estratégicas para aprovação de leis que interessem às tais corporações – a chamada “porta-giratória”.

Citemos os recentes projetos e leis brasileiras que afrontam não apenas os povos originários e o ambiente, mas a própria Constituição, como é o caso do Marco Temporal (PL 2.903/2023), PL do Veneno (1.459/22), PL da Anistia aos Desmatadores (350/23) e o que favorece desmatamento na Amazônia (PL 4.994/23).

E como é típico do capitalismo, tentam desumanizar os povos originários, tratando-os como selvagens e bárbaros. Lendo “Sementes do poder”, em que a autora Amalia Leguiamón6 faz um brilhante trabalho de como a soja transgênica tomou conta a Argentina, é notório como essa desumanização se faz presente para que a opinião pública seja influenciada pelos interesses do capital.

A maneira como o avanço do agronegócio se fez – e se faz! – é uma cópia de como o colonialismo racista que “israel” faz contra os palestinos. Como relata Leguiamón,

a violência contra os povos indígenas e o meio ambiente, por meio de operações militares, e a introdução das tecnologias industriais na agricultura foram outras formas importantes de controle social. Além disso, também demonstrou como as elites do século XIX removeram povos nativos de seus territórios, para povoá-los com imigrantes europeus. A conquista do chamado ‘deserto’ implicou a matança e deslocamento forçado de populações indígenas”.

Lendo este trecho, poderíamos facilmente entender que se trata do processo do Nakba na Palestina, em 1948, e até mesmo os recentes deslocamentos forçados para o sul de Gaza, em direção ao Egito.7

Eis os artifícios que o capital usa para atingir seus objetivos. E o uso da violência é uma estratégia importante para desapropriar os povos e reprimir qualquer forma de ativismo.

As alianças de “israel” com EUA, e até mesmo a influência que têm na mídia, são exemplos disso. Paralelamente, como é fato no contexto geopolítico, seguem criminalizando, deturpando informações e condenando ações que envolvam seus inimigos, como é o caso da Rússia, China, Irã e todo o Oriente que ameaçam a soberania já cambaleante da unipolaridade. A ameaça cada vez mais real do mundo multipolar encabeçado pelo BRICS em expansão, fez com que o imperialismo estadunidense lançasse suas últimas cartadas: apoiando os interesses nazistas na Ucrânia/OTAN e em “israel”.8,9

Não à toa tivemos no Brasil (que hoje é a 9ª maior economia do mundo) sendo vítima de ações imperialistas, subvertendo-se aos interesses estadunidenses através de um presidente capacho como foi o inominável/inelegível. Durante esses quatro anos em que sobrevivemos sob o (des)governo genocida, lembremos que crimes contra os povos originários foram inúmeros, desde o avanço dos desmatamentos10 e garimpos ilegais em áreas de proteção11, até a negativa de oferta de auxílio durante a pandemia de Covid-19 incluindo vacinas.12,13,14,15

Tal como os nazisionistas bradam e fazem na Palestina, a extrema-direita no Brasil tenta igualmente promover o apagamento dessas pessoas, negam seu direito à própria cultura e os desumanizam, tratando-os como “selvagens”.

Não podemos esquecer também da constante e repugnante presença sionista entre apoiadores do (des)governo lesa-pátria. Nas tais “motociatas” e aglomerações de movimentos antidemocráticos, era sempre presente a bandeira de “israel”, inclusive durante a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023. Outro exemplo da presença sionista, também em um governo negacionista, foi durante a era Trump nos EUA.

Curioso como os ataques contra os povos também se faz de forma indireta. Lembremos das constantes críticas em relação ao mestre, reconhecido internacionalmente, Paulo Freire. Um professor que desde sempre defendeu uma visão crítica da sociedade, inclusiva e que abranja todos os tipos de ensinamentos:

O pedagogo Paulo Freire trata da importância do diálogo com iguais e diferentes, salientando que com os antagônicos, que buscam roubar a pronúncia do mundo, só é possível o conflito. Os ‘diferentes’ a que se refere Paulo Freire produzem a heterogeneidade dos ‘saberes populares’ presentes nas vidas cotidianas dos mais diversos povos. Os ‘antagônicos’ são as classes dominantes empenhadas em difundir um tipo de educação tecnicista que é também colonialista”.16

Para seguirem na defesa da exploração e expulsão dos povos originários, também se utilizaram do argumento falso de vazio demográfico na Palestina, dizendo que era uma “terra sem povo para um povo sem terra”, frase eternizada pelos sionistas sob a figura de Israel Zangwill para tentar justificar a colonização da Palestina, e que seguiu sendo republicada pelos militares brasileiros durante o golpe:

A retórica do “vazio demográfico” tanto na Amazônia quanto na Palestina não se devia a desconhecimento, mas ao encontro de um projeto claro de colonização, que desprezava a ocupação ancestral desses territórios. Em ambos os casos, revela-se a desumanização dos povos originários. A expansão colonial e os massacres seguem, tanto lá como cá. Assim como a destruição do meio ambiente.17

Ou seja, ligando os acontecimentos, nota-se a relação direta e íntima do colonialismo, autoritarismo, etnocídio e agronegócio. Tudo para que sejam atendidos os interesses do capital.

A estratégia sionista é liquidar os palestinos, tendo como principais alvos mulheres e crianças (cerca de 70% das mortes no atual genocídio perpetrado por “israel”). Para o agronegócio, a vida também pouco importa, e por isso contaminam o ambiente com venenos/agrotóxicos que afetam, igualmente, mais as crianças e mulheres, principalmente quando próximas aos campos de plantação – como é o caso de indígenas e camponeses.18,19,20,21,22 Agrotóxicos, por sinal, que tiveram sua origem nas armas químicas nazistas, incluindo as bombas de fósforo branco que, mesmo proibidas por Convenções internacionais (Convenção de Genebra, 1997), “israel” segue jogando contra civis.23,24,25

Ambos desejam territórios e promovem essa limpeza étnica; seja para explorar recursos como petróleo e gás natural na Palestina e manter os interesses do imperialismo estadunidense, seja para explorar a terra e a água para gerar commodities.26,27 A luta pela terra é a base da autonomia.

O estado assassino, bandido e pária de “israel” já perdeu essa disputa. Foi atingido em sua moral, justamente porque permitiu ao mundo a revelação do que é realmente o sionismo. O levante mundial desmoralizou e escancarou os verdadeiros terroristas. O agronegócio também está com os dias contados. Além de sua irrisória participação na geração de comida, a ciência tem mostrado que toda sua tecnologia biocida dos agrotóxicos possui danos significativos na vida das pessoas e de todo o entorno. A mentira que eles tentam propagar, não se sustentam mais, ainda que contem com a difusão midiática como estratégia corporativa efetiva e usada para gerar consenso público, pois aquilo que é dito e até omitido, promove esse efeito.28

(Em tempo: Antes que canalhas como os sionistas da CONIB me acusem de ser antissemita, tal como fizeram com o camarada Breno Altman, deixo claro: sou antissionista! E ao contrário do que tentam fazer ao misturar e usar a religião com a política racista e supremacista, típico do regime nazisionista, condeno isso. Estou ao lado dos verdadeiros judeus, contrários a essa farsa chamada “israel”, e em defesa da Palestina livre, soberana, autônoma e como sempre foi: um local de paz e plena convivência entre muçulmanos, ateus, cristãos, judeus. Isso antes do surgimento dos terroristas nazisionistas de “israel”).

Assim sendo, nos resta uma pergunta: até quando isso será possível? Não apenas pelas mortes que geram, mas até quando será sustentável esse tipo de visão e prática capitalista de espoliação, exploração, contaminação, destruição? Até quando prevalecerá o lucro acima de qualquer coisa? As mudanças climáticas, causadas pela ambição e ganância humana estão aí. E a cada dia estamos mais perto do ponto de inflexão.

Já previa Lênin em sua análise que o imperialismo é a fase superior do capitalismo.29 Será que finalmente chegou o momento de repensarmos um novo modo de vida? Diria que sim, mas a questão é: teremos tempo para tais mudanças? Será que a necessária e inalterada ascensão do BRICS permitirá efetivamente essa mudança no panorama global?

É importante e fundamental que as mudanças se tornem efetivas, e não apenas propaganda política travestida de sustentabilidade – greenwashing. O modo de produção de alimentos de verdade deve ser voltado à agroecologia, rompendo de vez com a danosa exploração de commodities que visam apenas exportação e, consequentemente, a concentração de terras e lucros nas mãos de uma minoria eternizada em governos.

A revolução dos povos, cada vez mais necessária, precisa entender e mobilizar sua força. Esperar de governos, muitos sem interesse, e outros presos e reféns de parlamentares alinhados aos interesses da exploração inconteste do ambiente, não transformará a situação. Afinal, o Estado mostra-se um Estado-burguês.

A tentativa de invisibilizar tais mobilizações populares e autônomas, seja dos palestinos, dos zapatistas e demais indígenas, cubanos ou até dos curdos, é mais uma estratégia do capital. E por uma razão simples: elas mostram que um novo mundo é possível, contradizendo a sanha pela busca constante do crescimento econômico custe o que custar. São exemplos de como promover verdadeiramente a sustentabilidade – bem antes da tal Agenda 2030 da ONU – respeitando verdadeiramente o ambiente sem esquecer do bem-estar social.

O capitalismo falhou. Atingiu seu limite, destruindo todo o cenário. A resistência palestina, indígena e de todos aqueles que se posicionam contra deve ser cada vez maior para mostrar que esse sistema não se sustenta mais. Gostem os capitalistas ou não. A visão e modo de vida dos povos que não se alinham à homogeneidade do capital, não são meros resquícios do passado, mas a demonstração palpável e uma possibilidade de futuro. Mas o tempo está passando…

* Luiz Fernando Leal Padulla é professor, biólogo, doutor em Etologia, mestre em Ciências e especialista em Bioecologia e Conservação. Autor do blog e da página no Youtube “Biólogo Socialista”, do podcast “PadullaCast” e do livro “Um irritante necessário”. Instagram: @BiologoSocialista

Referências Bibliográficas

1. TENÓRIO, S.M. Palestina: do mito da terra prometida à terra da resistência. São Paulo: Anitta Garibaldi, Ibraspal. 2022. 408p.

2. DUARTE, J.C.A. 2021. Ancestralidade e modernidade: uma história de desamparo e intolerância. Das Amazônias, 4(2): 81-90.

3. Entenda como o golpe de 1964 foi também um golpe agrário. Disponível em: https://deolhonosruralistas.com.br/2022/03/31/entenda-como-o-golpe-de-1964-foi-tambem-um-golpe-agrario/

4. DEZEMONE, M. 2016. A questão agrária, o governo Goulart e o golpe de 1964 meio século depois. Revista Brasileira de História 36 (71): 131-154. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbh/a/R85xbJj5tVgt6YSDphF5gZS/?format=pdf&lang=pt

5. ROBIN, M.M. O mundo segundo a Monsanto. São Paulo: Radical Livros, 2008. 371p. Documentário disponível em: https://youtu.be/y6leaqoN6Ys

6. LEGUIZOMÓN, A. Sementes de poder. São Paulo: Elefante, 2023. 288 p.

7. Israel ordena que 1,1 milhão de palestinos se desloquem para o sul da Faixa de Gaza em 24 horas. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/israel-diz-a-onu-que-11-milhao-de-pessoas-devem-se-deslocar-na-faixa-de-gaza-em-24-horas/

8. EUA prometem apoio ‘inabalável’ a Israel enquanto Irã saúda ‘combatentes palestinos’. Disponível em: https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2023/10/07/eua-prometem-apoio-inabalavel-a-israel-enquanto-ira-sauda-guerreiros-palestinos-veja-repercussao-global-de-ataques-do-hamas.ghtml

9. EUA manterão apoio à Ucrânia e defenderão ‘cada centímetro do território da Otan’, diz Biden. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2023/02/22/eua-manterao-apoio-a-ucrania-e-defenderao-cada-centimetro-do-territorio-da-otan-diz-biden

10. Com Bolsonaro, desmatamento na Amazônia cresce 150%, pior marca já registrada pelo Imazon. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2023/01/20/com-bolsonaro-desmatamento-na-amazonia-cresce-150-pior-marca-ja-registrada-pelo-imazon#:~:text=Entre%202019%20e%202022%2C%20durante,aumento%20foi%20de%20quase%20150%25

11. Garimpos ilegais explodiram na Amazônia no último ano de Bolsonaro, revela MapBiomas. Disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/garimpos-ilegais-explodiram-na-amazonia-no-ultimo-ano-de-bolsonaro-revela-mapbiomas/

12. Bolsonaro veta obrigação do Governo de garantir acesso à água potável e leitos a indígenas na pandemia. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2020-07-08/bolsonaro-veta-obrigacao-do-governo-de-garantir-acesso-a-agua-potavel-e-leitos-a-indigenas-na-pandemia.html

13. Governo Bolsonaro ignorou relatórios sobre problemas em terras Yanomamis, dizem funcionários da Saúde. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/governo-bolsonaro-ignorou-relatorios-sobre-problemas-em-terras-yanomamis-dizem-funcionarios-da-saude/

14. Governo Bolsonaro: bloqueio atinge Farmácia Popular, indígenas e vacinação. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2022/12/02/interna_politica,1428982/governo-bolsonaro-bloqueio-atinge-farmacia-popular-indigenas-e-vacinacao.shtml

15. Plano de vacinação do governo exclui mais da metade dos indígenas do país. Disponível em:  https://noticias.uol.com.br/colunas/rubens-valente/2020/12/14/plano-vacinacao-governo-bolsonaro-indigenas.htm

16. MOREL, A. P. Um mundo onde caibam muitos mundos. São Paulo: Autonomia Literária, 2023. 160p.

17. Da Palestina à Amazônia, a sanha dos colonizadores. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/justica/da-palestina-a-amazonia-a-sanha-dos-colonizadores/

18. Comunidades indígenas sofrem com contaminação por agrotóxicos. Disponível em: https://br.boell.org/pt-br/2023/06/13/comunidades-indigenas-sofrem-com-contaminacao-por-agrotoxicos

19. “Agrotóxico virou arma química contra indígenas no Brasil”, diz pesquisadora. Disponível em: https://www.terra.com.br/planeta/agrotoxico-virou-arma-quimica-contra-indigenas-no-brasil-diz-pesquisadora,7f464c51a35bf00bc4f6f621aedd19331hv7mf5i.html

20. Contaminação por agrotóxicos: conflitos atingem 5,6 mil famílias no primeiro semestre, diz CPT. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2022/11/08/contaminacao-por-agrotoxicos-conflitos-atingem-5-6-mil-familias-no-primeiro-semestre-diz-cpt

21. Doenças neurológicas ligadas a uso de agrotóxicos crescem 600% em cidade paraense. Disponível em: https://apublica.org/2023/11/doencas-neurologicas-ligadas-a-uso-de-agrotoxicos-crescem-600-em-cidade-paraense/

22. BITTENCOURT, N.A. (coord). Agrotóxicos e violações de direitos humanos no Brasil. Curitiba, PR : Terra de Direitos, 2022. 158p.

23. O Brasil do agronazifascismo. Disponível em: https://diplomatique.org.br/o-brasil-do-agronazifascismo/

24. Chemical Weapons Convention. Disponível em: https://www.opcw.org/chemical-weapons-convention

25. Israel: Fósforo branco usado em Gaza e no Líbano. Disponível em: https://www.hrw.org/pt/news/2023/10/16/israel-white-phosphorus-used-gaza-lebanon

26. Territórios palestinos têm gás e petróleo que podem gerar centenas de bilhões de dólares. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2019/08/1685021

27. Israel reconhece existência de plano de reassentar 2,3 milhões de palestinos no Egito, afirma mídia. Disponível em: https://sputniknewsbr.com.br/20231031/israel-reconhece-existencia-de-plano-de-reassentar-23-milhoes-de-palestinos-no-egito-afirma-midia-31171581.html#:~:text=uma%20proposta%20que%20prev%C3%AA%20a,acordo%20com%20dados%20da%20ag%C3%AAncia.

28. HERMAN, E. S. & CHOMSKY, N. A manipulação do público, São Paulo: Futura, 2003.

29. LÊNIN, V.I. Imperialismo, a fase superior do capitalismo. Brasília: Nova Palavra, 2007. 200p.

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